Este é um post cheio de simbologia. É o primeiro que escrevo para o novo blog e é sobre o Templo Sagrado do Palmeirenses.
Ontem foi dia de matar saudade e dizer adeus ao velho Palestra Italia. Um dia de muita nostalgia, a começar pelo caminho. Quantas e quantas vezes, peguei o ônibus Lapa, na Avenida Santo Amaro até a Turiassu. Nessa sexta não poderia ser diferente.
Parti do Brooklin e foi impossível não me recordar de dias e dias da minha vida. Logo estava passando pela Vila Olímpia, onde vivi um século, Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Pinheiros, minha última residência em São Paulo e por fim, a Alfonso Bovero até o bom e velho estádio do Palmeiras. Era como se estivesse recuperando minha cidadania paulistana fazendo aquele percurso.
Já na Turiassu, fui encontrar os amigos virtuais, processo que tinha começado na noite anterior em um jantar com a Núbia Tavares. O local escolhido foi na L'osteria Palestra, do Izidoro. Primeiro foi o Carlinhos e sua família, depois o Hiran e o Pessini. Revi o Seo Cruz e a bela Núbia, tomamos algumas e cada um ao seu tempo foi saindo para o estádio.
Lá dentro não consegui encontrar mais ninguém e assisti ao jogo sozinho, no meio da Mancha Verde, foi engraçado. Antes da partida principal, ídolos do passado como Evair e o Divino desfilaram sua arte pelo gramado e o ídolo do presente, São Marcos, recebeu mais uma justa homenagem.
Sobre Palmeiras versus Boca, deixemos para lá, nenhum lance daquele jogo ficará na minha memória.
Mas, será impossível não lembrar do momento que Marcos Kleine tocou o Hino do Palmeiras em sua guitarra. Fiquei ouvindo e olhando para tudo por ali. Lembrando de pessoas com as quais convivi dentro daquele estádio; Minha tia Zélia, meu falecido pai, minha irmã Lili, meu filho Vinícius, Meu tio Reynaldo, meus sobrinhos Tadeo e Tales, Henrique, Nenê, Mulu, Vampi, Dumbo, Alberto, Gustavo, Lidia, Emerson, Tio Livio, Fábio, Tonhão, Marcelo, Rafael, Wanderlei, "seo" Walter e o saudoso Waltinho.
Em cada canto e em cada dia ou noite que estive Palestra, uma ou várias dessas pessoas estiveram comigo e enquanto caminhava sozinho pelo corredor para sair pela última vez dali era como se estivessem refazendo aquele percurso comigo.
Enquanto esperava no Izidoro o trânsito diminuir, conheci a Mel Restituti e o Carcamano. O resto é uma história que entrou por uma porta e saiu por outra ...
... e quem quiser que conte outra!
Nota: Não fiz nenhuma foto, mas o Seo Cruz fez várias. Assim que ele postar no CS, coloco aqui.
do caralho
ResponderExcluirfoi assim mesmo, e pra cada um de nós, uma história diferente, mas a mesma sensação de lembranças boas e uma saudade
Trigão, foi demais mesmo! Só o Palmeiras para nos proporcionar esses momentos emocionantes de ontem. E graças a ele tive o prazer de conhecer algum desses pilantras citados acima! Certamente teremos outros encontros antes de jogos por onde o Palmeiras andar nos próximos dois anos, quem sabe até com o propalado Ato Cívico do @SeoCruz.
ResponderExcluirE vida longa ao Reflexões!
Abç
Carlinhos
Valeu! Foi muito bacana ter conhecido vcs. Os amigos virtuais vão criando corpo! KKK
ResponderExcluirRealmente, a falta que o ato cívico do Croce foi a nota dissonante no evento Palestrino.