Por Ademir Castellari, via Divino
Exatamente 39 dias após a sua última apresentação no campeonato brasileiro (Internacional 1 x 1 Palmeiras) o nosso Verdão reinicia hoje a sua caminhada neste brasileirão.
Recomeço é a palavra de ordem desses novos tempos que parecem se avizinhar pelos lados do nosso Palestra Itália. E olha que até tudo parece novo.
O recomeço será em nova casa, já que a nossa está fechada para uma remodelação. O bom e velho Pacaembu, uma de nossas casas nos próximos dois anos, que ao contrário do que dizem não é a casa de nosso maior rival, é – saibam e batam no peito – um verdadeiro templo alviverde, pois lá conquistamos inúmeras vitórias e títulos.
Aliás, esse recomeço se faz assentado em velhas figuras. Figuras que nos enchem de esperanças, pois foi sob o signo Parmalat e Felipão, ambos de volta, que conquistamos nosso último grande triunfo, a Taça Libertadores. Além desse título, depois da era Felipão/ Parmalat, somente o Paulista de 2008, já sob a famigerada parceria com a Traffic.
Aliás, a saída da Traffic, que se não foi anunciada de direito está se dando de fato, pode ser mais um marco desse recomeço. Ontem, de forma que só os traidores fazem, na calada da noite, às vésperas de um clássico, esse nefasto grupo – que somente se serviu do Palmeiras até o momento, retirou de nossas hostes seu último ‘produto’: o meia Cleiton Xavier. Boa sorte ao Cleiton. Vade retro Traffic.
De volta também, e com presença já confirmada para hoje à noite, temo o Gladiador (Kleber). Em breve, pelo que se ouve, teremos de volta nosso Mago (Valdívia). Além, destes, quem sabe mais um avante, um zagueiro, outro meia, talvez um lateral.
Com as já confirmadas presenças de Kleber e Felipão, e quem sabe com a volta do Mago e a vinda de mais alguns reforços, e a saída da Traffic, teremos – como estamos pedindo há tempos – o nosso Palmeiras de volta. Aquele que aprendemos a admirar; o Palmeiras que não se entrega; o Palmeiras que é o time da virada, da raça, do sangue, do espetáculo…
Cabe aqui ressaltar o papel importante que a torcida cumpriu nesses duros tempos de seca. Ao contrário do que alguns dizem, muito ao contrário por sinal, foi somente a pressão da torcida nas arquibancadas e a vigilância de uma rede de Palestrinos na internet, que fez com que a diretoria se mobilizasse e retomasse o caminho de um Palmeiras grande. Um verdadeiro recomeço também para ela, que estava perdida, acomodada e errando demais.
Ao contrário do que muitos afirmam esse ‘novo’ Palmeiras tem a cara que sua torcida quer, a cara de vencedor, o espírito de vencedor. Nada de parceiros e jogadores que somente pensam em si. Hoje, o grande Palmeiras recomeça a trilhar o caminho de sua grandeza.
Hoje, no Pacaembu estaremos lá – faça frio ou calor, chova ou não (apesar de que isso, a chuva, é a única coisa que não muda, pois chove novamente) – para incentivarmos, agora com as esperanças renovadas de que esse recomeço seja o marco de uma nova era de vitórias e conquistas.
Força Palestra!
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