sábado, 13 de novembro de 2010

Questão de vergonha na cara


Por Barneschi, via Forza Palestra

2005, 20 de novembro. Campeonato Brasileiro de pontos corridos, rodada 40. Pacaembu. SCCP e Internacional são os dois concorrentes diretos ao título daquele ano. Tinga é derrubado na área do time da casa. O árbitro não marca falta e, descarado, ainda expulsa o jogador que sofrera a penalidade não anotada por ele. Aquele 1 a 1, somado à interferência direta da CBF na remarcação de dois jogos anteriores, acabou por decidir o campeonato.

2010, 13 de novembro. Campeonato Brasileiro de pontos corridos, rodada 35. Pacaembu. SCCP e Cruzeiro são dois dos concorrentes diretos ao título. Os gambás não jogam nada. Aí, passados 40 minutos do segundo tempo, o árbitro inventa um pênalti descarado, daqueles absurdos, daqueles que deixam envergonhado qualquer ser humano com um mínimo de vergonha na cara. Este é o 1 a 0 que pode decidir o campeonato.

Vejam
 aqui o texto onde eu exponho os motivos que já obrigavam o Palmeiras, pela decência e pela moral que nos precedem, a entregar descaradamente os jogos que vai disputar ainda contra Fluminense e Cruzeiro. Vejam aqui alguns episódios recentes em que a gambazada maldita foi diretamente favorecida pela arbitragem ou por coisas ainda piores para chegar a títulos relevantes. O que aconteceu há pouco no Pacaembu entra para esta lista.

Vergonha, indecência, cafajestagem. Qualquer ser humano com um mínimo de decência deve se envergonhar do que aconteceu no Pacaembu. Qualquer torcedor com um mínmo de dignidade deve ficar enojado com o que fez o filho da puta do apito.

O Palmeiras, em nome da rivalidade ainda existente nesta capital e para tentar garantir o mínimo de decência a este já combalido campeonato de pontos corridos, tem uma obrigação a cumprir. Questão de vergonha na cara, a mesma que falta a uma certa torcida desta capital, já há muito acostumada a comemorar títulos na base da cafajestagem e da pilantragem.

Vergonha na cara, jogadores, Felipão e diretoria. Só isso.

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