O grande Eduardo Guimarães republica, em seu blog,o artigo de José Antonio Meira da Rocha, professor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte-RS (UFSM/CESNORS), de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul. Ele capturou quadro a quadro as imagens captadas pela Folha e exibidas pela Globo e mostra que não há elementos para qualquer conclusão como as apresentadas ontem no Jornal Nacional. Leia e veja porque, desde o início, eu vinha defendendo que o caso fosse objeto de apuração policial. Aliás, será, eu espero, não como agressão, mas como estelionato político.
A grande armação pró-Serra do Jornal Nacional
Toda a produção jornalística pode ser digitalizada. Tudo o que é publicado está à mercê de chatos que salvam, gravam, colecionam, digitalizam com plaquinhas de 120 reais. Como eu, que gosto de gravar TV na minha Pixelview PlayTV Pro.
Por isso, hoje, é inconcebível que a grande imprensa, sofrendo há muito com as mudanças provocadas pela digitalização, tente enganar seu digitalizado público com armações grotescas como esta aprontada pelo Jornal Nacional de 2010-10-22, com ajuda da Folha.com e do repórter Ítalo Nogueira.
Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom numa extensa matéria de 7 minutos não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?
E a Globo ainda vai procurar a opinião de um “especialista” de reputação duvidosa…
Tudo pode ser digitalizado, menos a credibilidade de um veículo jornalístico. E este único ativo que sobra à velha mídia, ela joga fora…
Veja a sequência abaixo e tente encontrar o rolo de fita voando em direção à cabeça do candidato.
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