Há dias estou alertando aqui – e o noticiário dos jornais o confirma – que o alvo e o centro do desejo tucano de voltar ao poder está a milhares de metros de profundidade, ao largo do litoral brasileiro.
Eles, que não tiveram força moral ou política para derrotar a retomada do controle brasileiro sobre as jazidas do pré-sal, vão pretender mostrar um “mar de lama” na grande empresa brasileira, embora esta se submeta às mais severas regras de governança corporativa e auditoria.
Como empresa com capital negociado em bolsa, aqui e no Exterior, a Petrobras está sujeita às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Bolsa de Valores de São Paulo, no Brasil; da Securities and Exchange Commission e da New York Stock Exchange, nos Estados Unidos; do Latibex da Bolsa de Madri.
Este ano, pela 2ª vez, foi apontada como a empresa mais bem gerenciada da América Latina pela revista Euromoney, de Londres.
Captou US$ 45 bilhões no mercado privado, num aumento de capital de US$ 120 bilhões, para capacitar-se a explorar atenção – a maior jazida de petróleo em propecção hoje no mundo, que é o pré-sal e é, legalmente, a operadora exclusiva da sua extração.
Sobreviveu a Fernando Henrique, embora um retalho de sua propriedade tenha sido entregue e, só a muito custo – político e econômico – foi possível recuperá-lo, parcialmente.
A Petrobras é um sucesso econômico, tecnológico e gerencial. Pergunte a um fornecedor da Petrobras os níveis de exigência da empresa em seus contratos.
Hoje, o Estadão e O Globo iniciaram a ofensiva contra a Petrobras.
Jogam, criminosamente, contra o valor de mercado da mais valiosa empresa brasileira e usam a desvalorização deste patrimônio do povo brasileiro para seus objetivos políticos eleitorais.
Desde o início da semana, em vários blogs, circulam rumores de que a Veja seria a artilharia pesada desta campanha, como o foi na CPI da Petrobras, há mais de um ano, sem que tivessem arranjado mais que alguns grãos de poeira para usar como argumentos.
Eu tenho dito há três dias: aí está o furo da bala.
O que interessa a eles é ter o poder e as condições políticas para entregar o pré-sal, que nos torna uma das maiores reservas de petróleo do mundo, a quinta ou sexta mais importante do mundo, por enquanto. E há possibilidade de novas descobertas, que já surgem, inclusive, como indícios mais palpáveis nas sondagens.
Todo o resto é cortina de fumaça. E nós não podemos dispersar nossas forças golpeando fumaça.
O discurso e a polêmica têm que se tornar claros para o povo brasileiro: é o petróleo que eles querem.
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