Como pode a revista semanal de maior circulação do país acusar a ministra-chefe da Casa Civil de beneficiar um empresário a partir de um "esquema", cujo filho dela seria intermediário, e ficar por isso mesmo? O que falta acontecer para as autoridades tomarem uma providência?
A sociedade, representada por suas instituições vai ficar calada, assistindo? Não me conformo! A reporcagem foi parar na capa da revista. As reações na blogosfera foram imediatas. No sábado mesmo a ministra veio a público protestar. Afirmou que o jornalista que a entrevistou simplesmente ignorou suas respostas. Disse que irá processar a Veja por danos morais e vai exigir direito de resposta. Só aconselho a ela que não recorra à vara de Pinheiros. Por alguma razão inexplicável, a Editora Abril não perde uma lá. O empresário citado na reporcagem também falou. Disse que não fez denúncia alguma à revista e que não é sócio da empresa citada. Onde chegamos, minha gente? Não é a primeira vez, mas esse procedimento está passando dos limites. Será que teremos que fazer passeata, manifestação e ação civil publica até que a editora se retrate? Está certo que ninguém mais liga para a Veja. Ficam nas soleiras das portas dos apartamentos, amontoadas nas portarias dos prédios e encalhadas nos pontos de venda. Em nove anos teve sua tiragem reduzida em 30%. Mas, mesmo assim, serve de escada para aquele que já foi o mais importante telejornal do país, mas que hoje não passa de um tablóide de gosto duvidoso, ampliar o alcance de uma mentira. É uma afronta à sociedade brasileira, seja contra quem for. Que venha a concorrência internacional, o controle externo sobre os meios de comunicação e o fim da publicidade oficial neste tipo de imprensa leviana. Do jeito que está não dá para ficar. Covardes!
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