Amanhã teremos um jogo no Pacaembu. Um jogo não, uma guerra; e como todas as guerras o objetivo é ‘extirpar’ o inimigo. Antes que achem que estou pregando a violência física, como recentemente fizeram com o presidente Lula quando esse disse que queria ‘extirpar’ o DemO da política nacional, esclareço que temos que eliminar o inimigo no campo de jogo, para quem sabe, lhes arrancarmos a cabeça, feito cobra, e ele não nos importune – como sempre faz – em um futuro próximo. Essa figura de linguagem, ‘arrancar a cabeça’ dos bambis é de meu amigo Barneschi, que recentemente escreveu isso sobre a soberba Leonor.
Não podemos nos esquecer que quando tivemos a oportunidade de nos vermos livres do time dos Barões do café – sim, dos Barões do café! – nossos antepassados se enganaram e estenderam a mão, aliás, as mãos, e salvaram essa gente da falência [leia sobre isso aqui]. Tivemos a chance de arrancar a cabeça da cobra, não o fizemos; e não é que quatro anos depois, em 1942, tentaram eles nos arrancar a cabeça, tentaram eles nos aniquilar, nos extirpar do cenário futebolístico, e porque não dizer – sobre a época – nos aniquilar como uma comunidade. Plantaram inverdades, usaram de seu poder e de sua influência para nos roubar, nos caluniar, nos extirpar do convívio social.
É por isso, que o meu amigo Raphaello, do Cruz de Savóia, sempre que possível nos lembra dessa e de outras histórias – não estórias – para que não esqueçamos quem é nosso inimigo, e do ódio que temos que sentir dessa instituição [leia aqui].
Por isso, amanhã quando estivermos no Pacaembu enfrentando nosso maior inimigo – não confundam com nosso maior rival – teremos que empurrar e lembrar aos guerreiros que vestem esse manto que essa gente tem que ter, como cobra, a cabeça arrancada (na bola), senão eles voltam e não terão piedade em fazê-lo conosco, pois para eles somos apenas um clube de ‘italianinhos’, aqueles que aqui vieram para servi-los, respeitá-los e obedecê-los. Onde já se viu, para essa gente, que freqüentemos os mesmos espaços que eles.
Por isso, amanhã quando estivermos no Pacaembu relembremos 38, quando tivemos a chance de extirpá-los e não o fizemos, e de 42* – quando eles, tal qual a cobra mal matada e sem um pingo de dignidade e agradecimento, muito pelo contrário, tentaram acabar com ‘essa gente desqualificada’ que insiste em se comparar, mesmo que esportivamente, a ‘homens de bem’!
Amanhã não é um jogo, amanhã no Pacaembu, no campo e nas arquibancadas, é guerra!
Forza Palestra!
* A assessoria de imprensa do Palmeiras informa que, em lembrança à Arrancada Heróica – 1942, justamente ao que me refiro quando digo que quiseram nos aniquilar como esportistas e como gente, nossa esquadra entrará em campo com o mesmo uniforme (fardamento) daquela tarde. Uma bela iniciativa, e que nos lembremos e rendamos nossa homenagens a aqueles que lá estveram (os jogadores, os torcedores e o Capitão Alberto Mendes). [leia aqui a história sobre essa batalha épica] e [aqui a nota da assessoria do Palmeiras]
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