sábado, 11 de setembro de 2010

"É chinelada na paulistada. Mostra a vista panorâmica do Rio, é humilhante. Vão levar o que para São Paulo?"

A brilhante frase é de autoria do prefeito do Rio, Eduardo Paes do PFL, ops! PSDB, digo PMDB, ufa! típico político que muda de partido, de ideologia e de roupa com a mesma rapidez. Tornou-se figura popular com sua performance teatral no affair Mensalão/Correios, sempre contando com a boa vontade da impren$inha.

Aqui temos um raio X da carreira política do prefeito do RJ, extraída do site Eduardo Paes Não:

Eduardo Paes começou a carreira de forma relâmpago, pulando do PV para o PFL para ser subprefeito e depois Secretário do Meio Ambiente do Prefeito do Rio Cesar Maia. Ambicioso, Paes ele queria mais. Ele traiu a seus maiores apoiadores, tornando-os seus inimigos, e bandeou-se para o PSDB. No PSDB, foi líder do partido e teve atuação forte na CPI dos Correios, batendo forte e raivosamente no Governo Lula. Se apresentou como a cara da oposição na TV e jornais. Até que finalmente traiu o partido, que contava com ele para ser seu candidato à Prefeitura do Rio, e foi para o PMDB de Garotinho e Cabral.



Mas, na vida de um político que só tem projetos pessoais, assim como na obra de Augusto dos Anjos; "O beijo, amigo é a véspera do escarro". O anteontem neoliberal anda agora de braços com um bando de petralhas e comunistas. Rasgou o passado e até escreveu carta de próprio punho para a primeira dama, dona Marisa  se desculpando por seus excessos na frente das câmeras.


É certo que a mídia golpista vai tentar colar essa figura bossal a Lula, a Dilma e, principalmente a Mercadante que começa sua escalada rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Um tipo desse naipe como aliado, continua sendo um ótimo cabo eleitoral de Alckmin. Parece que o gene demo-tucano ainda está ali.

Só para constar; o Rio é deslumbrante, o povo é bacana e o espírito é muito bom. Longe de mim ficar ofendido no orgulho ou algo do gênero. A crítica é a postura da figura pública que fica alimentando bairrismos e preconceitos. Isso é desnecessário e não acrescenta nada ao país. Então, nobre alcaide:


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