Escrevo como forma de amenizar a indignação que me tomou neste 16 de setembro, após o pedido de demissão pela ministra da Casa Civil Erenice Guerra, uma ilustre desconhecida dos brasileiros e alçada ao posto de "ladra petista" da vez pela mídia. Dizem a Veja e a Falha que a prole de Erenice é responsável por cobrança de comissão a fim de facilitar contratações junto ao governo federal e empréstimos do BNDES. Uma das fontes é um sujeito condenado pela Justiça paulista por receptação e falsificação de moeda, a outra simplesmente desmentiu as denúncias (todas sem provas, como sempre).
Resumindo, é outro golpe da imprensa falida e abutre que não gosta do povo, que não quer o Brasil contemplando o bem-estar social e que está sempre mancomunada com a direita reacionária, essa herdeira ideológica do lacerdismo e do regime militar. Tentaram escandalizar o eleitorado com a tal quebra de sigilo fiscal de tucanos por parte de petistas - depois, ficou-se sabendo que quem violou dados pessoais foi uma tucana, a filha de Serra -, com o único objetivo de atacar a candidatura de Dilma Rousseff. E agora aparece o caso do tal lobby.
Minha indignação, porém, não é tanto com o famigerado modus operandi de tralhas, falhas, vejas e globos. Fico impressionado mesmo é com a excessiva tolerância do governo federal a esses veículos de desinformação, ao menos no que tange à quantidade de verba pública destinada para a manutenção dessa corja via publicidade oficial. Eu bato nessa tecla há anos, desde quando assumiu Lula e as viradas de mesa contra ele eram - e ainda são - forjadas diariamente.
O governo, agora, colhe os frutos de sua omissão. Recuaram na proposta da criação de um Conselho do Jornalismo, recuaram no PNDH e recuaram agora, forçando uma ministra a se demitir por conta do trabalho imundo da Barão de Limeira, que a cada edição perde um pouquinho de sua parca credibilidade, atualmente concentrada na cabeça dos abastados da ultrapassada elite brasileira.
Preocupação eleitoral de minha parte não há. Se Dilma não ganhar no primeiro turno, leva no segundo. A questão é: e depois? Ficaremos mais 4 anos debaixo de um bombardeio midiático cuja veracidade é zero e ainda bancaremos indiretamente os golpistas? Faz-se necessário rever a relação governo-publicidade-veículos a partir de premissas radicais, acabando com a teta grande que alimenta essas hienas, todas sorridentes no dia de hoje por causa da cara de tacho que o povo ostenta diante de mais uma concessão governamental a quem mais quer tirar do governo o seu poder.
A bem da verdade: liberdade da velha imprensa não é garantida pelo que pode ou não ser publicado. Ontem mesmo, José Serra retomou a prática da censura prévia dos milicos ao pedir a fita de um programa que ousou questioná-lo mais duramente sobre questões da campanha, e a mídia de massa silenciou. O sinal verde para as irresponsabilidades, na realidade, é dado pela impunidade ao mal exercício do jornalismo, que acaba premiado com uma graninha vinda dos próprios sparrings de luxo. Aí não é liberdade, é masoquismo mesmo.
Resumindo, é outro golpe da imprensa falida e abutre que não gosta do povo, que não quer o Brasil contemplando o bem-estar social e que está sempre mancomunada com a direita reacionária, essa herdeira ideológica do lacerdismo e do regime militar. Tentaram escandalizar o eleitorado com a tal quebra de sigilo fiscal de tucanos por parte de petistas - depois, ficou-se sabendo que quem violou dados pessoais foi uma tucana, a filha de Serra -, com o único objetivo de atacar a candidatura de Dilma Rousseff. E agora aparece o caso do tal lobby.
Minha indignação, porém, não é tanto com o famigerado modus operandi de tralhas, falhas, vejas e globos. Fico impressionado mesmo é com a excessiva tolerância do governo federal a esses veículos de desinformação, ao menos no que tange à quantidade de verba pública destinada para a manutenção dessa corja via publicidade oficial. Eu bato nessa tecla há anos, desde quando assumiu Lula e as viradas de mesa contra ele eram - e ainda são - forjadas diariamente.
O governo, agora, colhe os frutos de sua omissão. Recuaram na proposta da criação de um Conselho do Jornalismo, recuaram no PNDH e recuaram agora, forçando uma ministra a se demitir por conta do trabalho imundo da Barão de Limeira, que a cada edição perde um pouquinho de sua parca credibilidade, atualmente concentrada na cabeça dos abastados da ultrapassada elite brasileira.
Preocupação eleitoral de minha parte não há. Se Dilma não ganhar no primeiro turno, leva no segundo. A questão é: e depois? Ficaremos mais 4 anos debaixo de um bombardeio midiático cuja veracidade é zero e ainda bancaremos indiretamente os golpistas? Faz-se necessário rever a relação governo-publicidade-veículos a partir de premissas radicais, acabando com a teta grande que alimenta essas hienas, todas sorridentes no dia de hoje por causa da cara de tacho que o povo ostenta diante de mais uma concessão governamental a quem mais quer tirar do governo o seu poder.
A bem da verdade: liberdade da velha imprensa não é garantida pelo que pode ou não ser publicado. Ontem mesmo, José Serra retomou a prática da censura prévia dos milicos ao pedir a fita de um programa que ousou questioná-lo mais duramente sobre questões da campanha, e a mídia de massa silenciou. O sinal verde para as irresponsabilidades, na realidade, é dado pela impunidade ao mal exercício do jornalismo, que acaba premiado com uma graninha vinda dos próprios sparrings de luxo. Aí não é liberdade, é masoquismo mesmo.
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