terça-feira, 7 de setembro de 2010

Palmeiras, ou doctor Jekyll & mister Hyde

Quando surge o Alviverde Imponente fica a dúvida na torcida: qual será o time de hoje?  Jekyll, aquele que todos esparamos, o de alguns talentos e muita transpiração ou Hyde, o apático e burocrático?

É assim desde o primeiro jogo contra o Vitória, em Salvador. Lá foi Hyde total. Já na volta, o Pacaembu assistiu ao melhor estilo felipônico, 100% Jekyll. Depois disso, umas no cravo e muitas na ferradura. Hyde foi a campo frente o Guarani e, principalmente contra o Atlético de Goiás. Em Minas e no Maracanã deu orgulho ver a tropa se desdobrando em campo e lutando bravamente.

Domingo, contra o Cruzeiro tivemos um bom primeiro tempo e o placar de dois a zero fazia justiça ao estilo Jekyll. Parecia que tudo caminhava para uma grande e consagradora vitória, só que o segundo tempo foi um filme de terror.

O mesmos jogadores que tiveram o domínio da primeira etapa voltaram completamente desorientados, judiaram da bola, não tiveram tranquilidade para administrar a vitória e tampouco vibração para correr atrás, quando se fez o prejuízo.

É certo que o time está em formação, com técnico e jogadores novos e que Felipão vai levar um tempo até acertar e dar sua cara a esse time. Também resta claro que falta elenco e direção no futebol do clube, mas o que pega, pelo menos para mim é a preocupante apatia que acomete os jogadores.

Quando vejo um bando de verde se arrastando em campo, pedindo para o juiz acabar o jogo e sem forças para reverter um resultado negativo, o que vem a minha mente é o papelão de 2009.

O Seo Cruz, por exemplo, acredita que o maior problema do time atual é não se encontrar "em casa" no Pacaembu, outros, como o pessoal do 3VV crêem que a zona política respinga nos atletas. Pelo visto o Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde do Palmeiras é a soma de todos os nossos medos!

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