Manchete da Folha de S. Paulo desta terça-feira, 7 de setembro: TRE desmonta a versão do PT sobre falso procurador. Tudo bem, o País é livre e cada um passa seu recado da forma que achar melhor. Mas para não se desmoralizar, um grande jornal tem que perseguir fanaticamente alguns critérios jornalísticos elementares Por exemplo: ser intelegível, ser objetivo, ser imparcial e não distorcer a notícia.
Pois a Folha conseguiu em menos de 140 toques (parece até coisa do Twitter) conspurcar esses quatro sagrados mandamentos. Vejamos:
1- 99,9 por cento dos leitores não entenderam nada do que jornal quis dizer com essa manchete. Não foi, portanto, intelegível.
2- Mesmo que a nefanda manchete fosse intelegível, ela foge ao critério elementar da objetividade: em que o fato de determinado cidadão praticar um crime, implica automaticamente na evidência de que este crime foi praticado em conluio ou por ordem expressa da Direção do partido ao qual ele é filiado. A linguagem popular ensina que isso é procurar pelo em ovo.
A parcialidade é evidente, na medida em que em que procura transformar um rabo de sardinha numa cabeça de baleia (a inversão da proporcionalidade real dos fatos), só para ajudar a combalida campanha de José Serra.
De tão distorcida, como foi demonstrado acima, a matéria torna-se francamente mentirosa. Na verdade, o TER não desmontou coisa nenhuma, apenas comprovou tecnicamente a versão da direção do PT, segundo a qual Antônio Carlos Atella Ferreira (envolvido na quebra de sigilo de contribuintes da Receita Federal) chegou realmente a filiar-se ao partido, mas, por razões técnicas, a filiação não foi homologada pelo Tribunal e a legenda não insistiu no pedido de filiação, enviado as correções que seriam necessárias.
Não é preciso dizer mais nada, a Folha de S. Paulo, dirigida por um moleque incompetente, o filho do Seu Frias, transformou-se num pasquim inintelegível, sem objetividade, parcial e mentiroso.
Nota Repatriated: Dica do Grande @NelsondaCunha. Professor, Palmeirense e blogueiro, entre outras coisas.
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