quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A decadência moral e técnica dos jornalões brasileiros

Por Francisco Barreira, via Fatos novos, novas idéias
Manchete da Folha de S. Paulo desta terça-feira, 7 de setembro: TRE desmonta a versão do PT sobre  falso procurador.  Tudo bem, o País é livre e cada um passa seu recado da forma que achar melhor. Mas para  não se desmoralizar, um grande jornal tem que perseguir fanaticamente alguns  critérios jornalísticos elementares Por exemplo: ser intelegível, ser objetivo, ser imparcial e não  distorcer a notícia.
Pois a Folha  conseguiu em  menos de  140 toques (parece até coisa do Twitter) conspurcar esses quatro sagrados mandamentos. Vejamos:
1- 99,9 por cento dos leitores não entenderam nada do que  jornal quis dizer com essa manchete. Não foi, portanto, intelegível.
2- Mesmo que  a nefanda  manchete fosse intelegível, ela foge ao critério elementar da objetividade: em que o fato de determinado cidadão praticar um crime, implica automaticamente na evidência de que este  crime  foi praticado em conluio ou  por ordem expressa da  Direção do partido ao qual ele é filiado. A linguagem popular  ensina que isso é procurar  pelo em ovo.
A parcialidade é evidente, na  medida em que em que procura transformar um rabo de sardinha numa  cabeça de  baleia (a inversão da proporcionalidade  real dos fatos),  só para ajudar a combalida campanha de José Serra.
 De tão distorcida, como foi demonstrado acima, a matéria torna-se  francamente mentirosa. Na verdade, o TER não desmontou coisa nenhuma, apenas  comprovou tecnicamente a versão da direção do PT, segundo a qual Antônio Carlos  Atella Ferreira (envolvido na  quebra de sigilo de contribuintes da Receita Federal) chegou realmente a filiar-se ao partido, mas, por razões  técnicas, a filiação não foi homologada pelo Tribunal e a legenda   não insistiu  no pedido de filiação, enviado as correções que seriam necessárias.
Não é preciso dizer mais nada, a Folha de S. Paulo, dirigida por um moleque incompetente, o filho do Seu Frias, transformou-se num pasquim inintelegível, sem objetividade, parcial e mentiroso.
Nota Repatriated:  Dica do Grande @NelsondaCunha. Professor, Palmeirense e blogueiro, entre outras coisas. 

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